Professor Cristovão Henrique ressalta a necessidade de colocar as pessoas no centro da agenda de adaptação e educação climática.
O Instituto GeoLAB teve uma participação destacada na COP28, evento anual promovido pela ONU que reúne representantes de todo o mundo para discutir os impactos das mudanças climáticas. O instituto, reconhecido por seu trabalho em pesquisas geográficas e socioambientais, teve a oportunidade de apresentar suas contribuições para a transição energética justa na Amazônia.
Durante o painel sobre este tema, Cristovão Henrique, professor doutor em Geografia Econômica e diretor estratégico do instituto, apresentou o Atlas de Infraestrutura da Amazônia Sul-Ocidental, destacando a importância de olhar para as pessoas e colocá-las no centro das estratégias de adaptação climática.
"Vamos deixar aqui o mito de salvar o planeta de lado. Nós temos que começar a olhar para as pessoas e colocá-las na centralidade necessária, dentro de uma agenda de adaptação climática e, sobretudo, uma agenda de educação climática", afirmou o professor.
O Atlas de Infraestrutura da Amazônia Sul-Ocidental do Instituto GeoLAB é uma ferramenta desenvolvida para mapear e analisar a infraestrutura presente na região. Em cima disto, Cristóvão defendeu a necessidade de adaptar as infraestruturas ao clima e à resiliência do bioma amazônico. Ele ressaltou que as estratégias devem ser desenvolvidas localmente para garantir que a floresta seja valorizada.
“A floresta só terá valor de pé se ela for valorizada de pé. Se ela tiver mais valor no chão, ela irá para o chão, inegavelmente.”, enfatizou.
A COP28 continua sendo um espaço fundamental para discutir e organizar iniciativas globais em relação às mudanças climáticas. E a participação do Instituto GeoLAB com sua expertise em geografia econômica e socioambiental, demonstra a importância de abordagens integradas e inclusivas para enfrentar os desafios climáticos e construir um futuro mais sustentável, sempre reforçando seu compromisso com a pesquisa e ações concretas para enfrentar os percalços causados com as mudanças climáticas.
Ao colocar as pessoas como protagonistas desta história, o instituto busca promover soluções sustentáveis que levem em consideração tanto o meio ambiente quanto o bem-estar das comunidades.